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Grande Prêmio foi cancelado por em virtude da invasão russa à Ucrânia



Não será que a F1 terá a temporada com o maior número de corridas em sua história. A categoria decidiu que não substituirá o Grande Prêmio da Rússia, originalmente marcado para o dia 25 de setembro. Com essa decisão, o campeonato 2022 terá 22 corridas, e não as 23 planejadas inicialmente.


O GP que seria realizado na cidade de Sochi foi cancelado em função da invasão russa à Ucrânia ainda em fevereiro.



Calendário corridas temporada 2022 da F1


20/03/22 | GP do Bahrein

27/03/22 | GP da Arábia Saudita

09/04/22 | GP da Austrália

24/04/22 | GP da Emilia-Romagna

08/05/22 | GP de Miami

22/05/22 | GP da Espanha

29/05/22 | GP de Mônaco

12/06/22 | GP do Azerbaijão

19/06/22 | GP do Canadá

03/07/22 | GP da Inglaterra

10/07/22 | GP da Áustria

24/07/22 | GP da França

31/07/22 | GP da Hungria

28/08/22 | GP da Bélgica

04/09/22 | GP da Holanda

11/09/22 | GP da Itália

02/10/22 | GP de Singapura

08/10/22 | GP do Japão

23/10/22 | GP dos Estados Unidos

30/10/22 | GP da Cidade do México

13/11/22 | GP de São Paulo

20/11/22 | GP de Abu Dhabi

Por que um casal gay em uma propaganda de um carro causou polêmica? Especialista conta porque a inclusão virou prioridade na comunicação das empresas




A polêmica recente em torno de uma propaganda automotiva tomou conta das redes sociais, ocupou as primeiras colocações nos Trending Topics (assuntos mais comentados) do Twitter e tornou-se motivadora para diversos memes que circularam em grupos de WhatsApp. Tudo porque a peça publicitária mostrou um casal homossexual formado por dois homens e o automóvel como parte da vida deles.


No entanto, apesar das piadas que circularam sobretudo em grupos formados por homens, a montadora pode ter cometido um grande acerto. Para Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, empresas que buscam a diversidade têm mais resultados e o “barulho” provocado pela peça publicitária levou muita gente a conhecer o carro em questão. “Nesta empresa, além de fazer um grande barulho para as pessoas conhecerem o novo carro, ela teve o resultado”.


Há cinco anos Alexandre tem visitado empresas instaladas no Vale do Silício, localizado na parte sul da Baía de San Francisco (EUA) e a palavra que o especialista mais ouve dentro dessas companhias é “diversidade”. Foram mais de cinco visitas e, na maioria dessas ocasiões, a empresas de tecnologia, as quais normalmente contam com pessoas mais tradicionais em seus quadros de colaboradores.


“Pensamentos divergentes levam à inovação e a inovação leva ao resultado. E a partir do momento em que você tem, no mesmo ambiente, pessoas com pensamentos diferentes, com culturas diferentes, com realidades diferentes, você consegue promover um ambiente de inovação”.


Alexandre Slivnik, vice-presidente da ABTD | Foto: Divulgação



O especialista gostou do que viu no comercial, justamente por vivenciar e estudar a diversidade dentro das empresas. Muitas palestras por ele ministradas acontecem dentro de companhias que lutam pela diversidade. “E esta é uma bandeira que eu vou levantar. Talvez no meu passado eu tivesse alguns traços de preconceito, mas eu evoluí. Tive uma formação religiosa e durante muitos anos entendi que a família era a tradicional, mas percebi ao longo dos anos que o mundo evolui, o ser humano evolui e a pluralidade e a diversidade fazem parte do ser humano, fazem parte da nossa sociedade. De sete, oito anos para cá, eu comecei a admirar a diversidade”.


Alexandre lembra este é um pensamento que tem cada vez mais ocupado o universo corporativo. “Se você ainda não entendeu que o nome do jogo da vida hoje é diversidade e inclusão, é melhor você se preocupar, porque pode ser que, em alguns anos, você seja excluído, assim como muitas pessoas foram nesses últimos anos. A diferença enriquece e o respeito une”.

O dilema da mulher moderna entre carreira, família e filhos está além de estatísticas e dados analíticos




Por Mayara Prieto

De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 50% das mulheres saem do mercado de trabalho em até dois anos após sua licença-maternidade. Já a pesquisa realizada pelo Google demonstrou que 88% dos homens brasileiros declararam que ser um bom pai significa participar ativamente da rotina dos filhos, porém, apenas 37% assumem que, de fato, são participativos.

Apesar do crescente aumento da discussão sobre equidade de gênero, essa conscientização ainda está longe de refletir a realidade. Grande parte das famílias ainda funciona, hoje, tendo a mulher como principal responsável pelo cuidado da casa e dos filhos, assumindo duplas ou triplas jornadas de trabalho.

Na prática, o dilema da mulher moderna entre carreira, família e filhos está além de estatísticas e dados analíticos. Os números, na verdade, são apenas a ponta do iceberg para a mulher que pretende realizar o sonho de se tornar mãe. Enquanto, em casa, a família e os amigos cobram pela chegada dos filhos, no trabalho é quase que consenso que conciliar carreira e maternidade é impossível. Num piscar de olhos, o que era pra ser um momento único de alegria e realização se torna um mar de incertezas, dúvidas e insegurança.

Como tentante e ao longo dos últimos dois anos acompanhando outras mulheres no Carreira & Mamadeira, consigo identificar os maiores medos e inseguranças que o público feminino enfrenta durante essa jornada. São eles:


1 - Será que ainda vou ter tempo para continuar sendo eu?

É claro que a rotina da mulher irá mudar! A chegada de um bebê impacta o cotidiano de várias maneiras e não há como negar. O que já era corrido ficará ainda mais. E nesse cenário, os extremos nunca ajudam. É muito comum encontrar discursos em que a maternidade é romantizada ou demonizada, mas quase ninguém fala das possibilidades que existem entre esses dois pontos.



Óbvio que dormir até mais tarde em um sábado vai ser raro, chegar em casa e se jogar no sofá com o parceiro pode não mais fazer parte da rotina, assim como viagens-surpresa de fim de semana terão que ser melhor planejadas, confraternizar com os amigos vai demandar uma rede de apoio. A questão é que a vida é feita de fases, e é muito importante saber aproveitar cada uma delas, com seus ônus e bônus. Quando a decisão é tomada de forma consciente, então, fica muito mais fácil lidar com os perrengues e as renúncias.

Isso não quer dizer, de forma alguma, que é preciso se acostumar com o caos, por mais que ele tome conta um dia ou outro. Nesse momento, vale investir tempo no planejamento, construir uma rede de apoio e ter combinados muito claros com o parceiro. Lembre-se: ele é o maior aliado nessa jornada, não como ajudante, mas como pai e igualmente responsável pela nova rotina. Somente mulheres realizadas podem ser mães felizes para criar filhos emocionalmente saudáveis.



2 - Filho segura ou destrói o casamento?

Nem um, nem outro, se o casal estiver em sintonia. Quem planeja engravidar precisa, além de estar bem consigo mesma, desenvolver maturidade no relacionamento a dois. E, nesse processo, o diálogo é sempre o melhor caminho. Alinhar sobre expectativas, vontades e limites é essencial para evitar aborrecimentos lá na frente.


3 - E os pitacos das famílias?

Eles já existem muito antes dos filhos chegarem, mas fato é que aumentarão proporcionalmente ao aumento da família. Isso não necessariamente precisa ser ruim e cada casal deve entender em que nível a interferência é bem-vinda.

É preciso ter em mente que quanto maior for a dependência, maior será a interferência. Por isso, ainda durante o planejamento, é importante que o casal entenda que situação deixa ambos mais confortáveis para que possam se programar. Se a ideia é que a rede de apoio sejam os avós, é necessário ter essa conversa. Se o melhor é uma escolinha, creche ou babá, vale fazer um pé de meia.

No geral, o período logo após o nascimento do bebê é o que mais deixa as mulheres inseguras e preocupadas. Infelizmente, muitas mulheres já passaram por experiências traumáticas com conselhos não requisitados, visitas não agendadas e falta de bom senso, o que acaba disseminando essa sensação de que todo pós-parto precisa ser terrível.

De fato, a mulher passa por oscilações hormonais bastante intensas, a ponto de não precisar de nenhum estresse extra nessa equação. Nesse momento, o mais importante é entender que a prioridade é o bem-estar do casal e do bebê recém chegado e que para isso, em determinados momentos, talvez seja necessário frustrar algum familiar.

Não que exista uma regra, mas se cada um ficar responsável por alinhar expectativas e limites com sua família, esse momento pode ser muito mais tranquilo e leve para todos. Para que o bebê fique bem, basta a mãe estar bem. O homem, nesse contexto, tem o papel inegociável de colocar o bem-estar da mulher acima de qualquer outra coisa.



4 - De que jeito eu adiciono um bebê nessa rotina caótica?

Trânsito, trabalho, trânsito. Se em home-office, é reunião atrás de reunião. A rotina já é complexa e extremamente corrida. Como encaixar, nessa complexidade, uma nova vida? Como ser uma boa mãe sem precisar abrir mão de todo o resto?

Calma! Ser uma mãe participativa não é sinônimo de não desgrudar do filho, o equilíbrio é a chave. É preciso saber priorizar o tempo. No trabalho se dedique a sua função. Quando chegar em casa, feche o notebook, desligue o celular e se entregue àquele momento.

E o mais importante: se libertar da culpa. A mulher que escolhe ou precisa trabalhar após a maternidade é tão mãe quanto a que se dedica 100% aos filhos. Construa uma boa rede de apoio, faça acordos com seu parceiro, tente conseguir flexibilização de horários ou modelo de trabalho e aproveite a jornada.



5 - E a grana, será que vai dar?

Por fim, a situação financeira completa os 5 medos mais enfrentados durante o processo de planejamento de uma gravidez. Ter as finanças da casa organizadas, um orçamento familiar saudável e indivíduos conscientes da realidade é indispensável para quem quer aumentar a família. Ao lidarem com uma nova vida, gastos serão necessários e imprevistos poderão ocorrer de forma recorrente, por este motivo, a maneira como esse dinheiro será gasto deve ser pensada.

Se esses mecanismos ainda não existem, é hora de implementar (inclusive, temos uma planilha financeira incrível que foi pensada especialmente para ajudar nesse desafio e está disponível lá na nossa bio do @carreiraemamadeira). Evitar se comprometer com gastos a longo prazo, quitar dívidas e construir uma reserva de emergência são alguns primeiros passos importantíssimos.

Sim, os medos existem e sempre vão existir. Antes mesmo de a possibilidade de me tornar mãe existir, outras inseguranças tomavam conta de mim. Mas, o que o Carreira & Mamadeira mais me ensinou, e o que tentamos dia após dia passar como mensagem é que é possível sim ser uma mulher realizada em todos os âmbitos da vida. Para isso, no entanto, é preciso coragem: de fazer escolhas, de se posicionar, de assumir responsabilidades, de lidar com as consequências e, enfim, viver a sua vida perfeitamente imperfeita, e não de mais ninguém.


Mayara Prieto, Head de Marketing da Movidaria, marca empreendedora que investe no Carreira & Mamadeira.

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